Os primeiros observadores da OSCE que chegaram à Ucrânia para investigar o abate do Boeing 777 foram ontem recebidos a tiro por rebeldes, que se apressam a apagar os sinais que os relacionem com o atentado.
Este sábado são esperadas em Kiev, capital da Ucrânia, centenas de pessoas, entre familiares das 298 vítimas mortais e autoridades holandesas e malaias, com o mesmo objetivo: chegar até à extensa área dos destroços do avião da Malaysia Airlines abatido em pleno voo. Porém, o acesso à região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsl, dominada pelos rebeldes pró-russos, poderá ser uma dura batalha.
Os 17 elementos da missão especial de monitorização da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - que reuniu de emergência logo pela manhã de ontem - depararam-se com um cenário de fogo aberto, ontem à tarde, quando se tentaram aproximar da linha de 15 quilómetros, por onde se espalharam os corpos.
O porta-voz do grupo, Michael Bociurkiw, revelou à agência noticiosa Reuters que só após duras de negociações com os rebeldes puderam aceder àquela área, somente por 75 minutos. "Estamos aqui para verificar se o perímetro é seguro e se (os restos mortais) são tratados da forma mais humana possível", terá dito o observador Alexander Hug aos rebeldes, de acordo com Bociurkiw. Os elementos da OSCE tentarão regressar hoje àquela faixa, a 40 quilómetros da Rússia.
Ao início da noite, as forças de resgate pró-russas tinham retirado 182 corpos dos escombros, que se espera venham a rumar à cidade de Kharkiv, sob alçada de Kiev. Mas é notório o cenário de ocultação de provas levado a cabo pelos separatistas.
Publicações de rebeldes em redes sociais, onde se orgulhavam de abater - pensaram eles - um avião de transporte militar ucraniano, foram apagadas. Tal como imagens em que manuseavam uma bateria de mísseis Buk - a mesma arma que rebentou o avião. Já o jornal americano "New York Times " avançou que, horas antes do abate, a Rússia fechou as suas rotas aéreas junto à fronteira ucraniana.
Via JN
Este sábado são esperadas em Kiev, capital da Ucrânia, centenas de pessoas, entre familiares das 298 vítimas mortais e autoridades holandesas e malaias, com o mesmo objetivo: chegar até à extensa área dos destroços do avião da Malaysia Airlines abatido em pleno voo. Porém, o acesso à região oriental de Donetsk, perto da cidade de Shaktarsl, dominada pelos rebeldes pró-russos, poderá ser uma dura batalha.
Os 17 elementos da missão especial de monitorização da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) - que reuniu de emergência logo pela manhã de ontem - depararam-se com um cenário de fogo aberto, ontem à tarde, quando se tentaram aproximar da linha de 15 quilómetros, por onde se espalharam os corpos.
O porta-voz do grupo, Michael Bociurkiw, revelou à agência noticiosa Reuters que só após duras de negociações com os rebeldes puderam aceder àquela área, somente por 75 minutos. "Estamos aqui para verificar se o perímetro é seguro e se (os restos mortais) são tratados da forma mais humana possível", terá dito o observador Alexander Hug aos rebeldes, de acordo com Bociurkiw. Os elementos da OSCE tentarão regressar hoje àquela faixa, a 40 quilómetros da Rússia.
Ao início da noite, as forças de resgate pró-russas tinham retirado 182 corpos dos escombros, que se espera venham a rumar à cidade de Kharkiv, sob alçada de Kiev. Mas é notório o cenário de ocultação de provas levado a cabo pelos separatistas.
Publicações de rebeldes em redes sociais, onde se orgulhavam de abater - pensaram eles - um avião de transporte militar ucraniano, foram apagadas. Tal como imagens em que manuseavam uma bateria de mísseis Buk - a mesma arma que rebentou o avião. Já o jornal americano "New York Times " avançou que, horas antes do abate, a Rússia fechou as suas rotas aéreas junto à fronteira ucraniana.
Via JN